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ARTÍCULO
TITULO

Morfofisiologia do milho irrigado com e sem déficit hídrico sob diferentes arranjos de plantas na região meio-norte do Piauí

Marcus Willame Lopes Carvalho    
Edson Alves Bastos    
Milton José Cardoso    
Aderson Soares de Andrade Junior    
Carlos Antônio Ferreira de Sousa    

Resumen

Alterações no arranjo de plantas pode influenciar diretamente as características morfosiológicas e a produtividade das culturas, sobretudo em condições de déficit hídrico. O trabalho teve como objetivo analisar os efeitos de diferentes espaçamentos entre linhas e densidades de plantio na morfofisiologia do hibrido de milho AG-1051 submetido a diferentes regimes hídricos na região Meio-Norte do Piauí, Brasil. Foram implantados dois experimentos, em ambos se adotou o delineamento experimental de blocos casualizados em fatorial 5 x 2, combinando-se cinco densidades de plantio (20.000; 40.000; 60.000; 80.000 e 100.000 plantas ha-1), dois espaçamentos entre fileiras (0,5 e 1,0 m), com quatro repetições. Foi utilizado o sistema de irrigação por aspersão e as lâminas calculadas com base na evapotranspiração da cultura (ETc). Em irrigação plena utilizou-se 100% da ETc e em déficit hídrico 50% da ETc. Avaliaram-se altura de planta, altura de espiga, diâmetro do colmo, índice de área foliar, matéria seca, taxa de assimilação líquida de CO2, transpiração e condutância estomática. Em irrigação plena observa-se incremento linear na altura de planta e altura da espiga, enquanto sob condições de déficit hídrico, observa-se ajuste quadrático com altura máxima de 192,4 e 118,6 cm atingida na densidade de 85.000 e 80.000 plantas ha-1. Há ajuste linear negativo no diâmetro do colmo e na matéria seca em ambos os regimes hídricos adotados. O aumento da densidade de plantas aumenta a altura de planta, altura de espiga e diminui o diâmetro de colmo. Além disso promove redução da taxa de transpiração, da condutância estomática e da taxa de assimilação líquida de CO2. A redução do espaçamento entre plantas na linha em maiores densidades promove aumento do índice de área foliar e redução da matéria seca. Em condições de estresse hídrico os componentes fisiológicos apresentam as mesmas tendências em condições de irrigação plena, porém com redução expressiva dos índices.