Resumen
Este estudo objetivou determinar se o retorno de carteiras defensivas foi superior àquele obtido por carteiras agressivas entre 2010 e 2020 no mercado Brasileiro. Para atingir tal objetivo, foram construídas carteiras de ações a partir de subconjuntos do índice IBX-100 e calculado o índice de Sharpe para cada um dos trimestres do período de análise. Adicionalmente, o modelo de Cinco Fatores de Fama e French foi utilizado para explicitar os determinantes dos retornos. Os resultados indicaram a existência de um alpha positivo e desempenho superior para as carteiras defensivas, quando confrontado o retorno acumulado durante todo o período. Todavia, para trimestres específicos nos quais houve queda da atividade econômica, a superioridade se inverte com um melhor desempenho das carteiras agressivas. Para ambas as carteiras, apenas o fator mercado apresenta significância estatística, embora exista um viés pró value stocks e baixa alavancagem nos portfolios defensivos.