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Inicio  /  Ciéncia Florestal  /  Vol: 30 Núm: 3 Par: 0 (2020)  /  Artículo
ARTÍCULO
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Decomposição da serapilheira foliar em plantios de bambu, nim indiano e eucalipto

Ariane Miranda de Oliveira    
Patrícia Anjos Bittencourt Barreto-Garcia    
Adalberto Brito de Novaes    
Flávia Ferreira de Carvalho    
Ivan Edson da Silva Meireles    

Resumen

O processo de decomposição da serapilheira regula o acúmulo de matéria orgânica no solo e a ciclagem de nutrientes, desempenhando importante papel na manutenção de ecossistemas florestais. Objetivou-se avaliar a decomposição da fração foliar da serapilheira de plantios homogêneos de Bambusa vulgaris, Azadirachta indica e de Eucalyptus urophylla, utilizando como referência uma área de Floresta Estacional Semidecidual. As áreas de estudo estão localizadas no município de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Para a avaliação da decomposição utilizou-se o método dos litterbags, sendo as coletas realizadas aos 30, 75, 120, 180, 240 e 350 dias. A partir dos resultados de massa remanescente, estimou-se a constante de decomposição (k) e o tempo de meia-vida. A serapilheira foliar foi submetida à análises químicas para determinação dos teores de carbono, nitrogênio, polifenóis, celulose e lignina. Ao final de um ano, bambu e nim indiano tiveram mais de 65% da sua serapilheira decomposta, com constantes k iguais a 0,0033 e 0,0069 g g-1 dia, respectivamente. O plantio de eucalipto e a floresta nativa apresentaram perdas de massa inferiores a 50% e valores de k menores que 0,0020 g g-1 dia. A serapilheira foliar do bambu e do nim indiano mostra-se mais propensa à decomposição, com taxas superiores ao eucalipto e à floresta nativa, o que proporciona a estas duas espécies uma maior capacidade de reciclar matéria orgânica e nutrientes.

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