Resumen
A partir do mapeamento da condutividade elétrica aparente do solo (CE) é possível caracterizar a variabilidade espacial de um campo de produção de forma rápida e com baixo custo. Atualmente, no mercado, existem equipamentos produzidos por diferentes empresas, que mensuram a CE do solo por diferentes métodos (indução eletromagnética e resistividade elétrica) e em diferentes profundidades. O presente estudo objetivou quantificar a similaridade entre mapas de variabilidade espacial da condutividade elétrica aparente do solo, mensurada pelo método da resistividade elétrica, em diferentes datas, profundidades e utilizando diferentes equipamentos. O trabalho foi realizado no município de Cachoeira do Sul, estado do Rio Grande do Sul, em uma área comercial destinada ao cultivo de grãos, em sistema de plantio direto sob pivô central. O mapeamento da condutividade elétrica aparente do solo foi realizado em anos (2016 e 2018), profundidades (0-30; 0-20 e 0-25 cm) e com equipamentos diferentes (Veris® 3100; ERM-02® e Terram®). A similaridade entre os mapas de variabilidade espacial foi determinada calculando-se o coeficiente de correlação de Pearson (p<0,01). Todos os equipamentos estudados foram capazes de identificar a variabilidade espacial da condutividade elétrica aparente do solo. Locais de elevada ou baixa condutividade elétrica apresentaram similaridade geográfica, independentemente do ano de mensuração, equipamento estudado ou profundidade de leitura. Foi observada elevada correlação entre os mapas de variabilidade espacial da condutividade elétrica aparente do solo, independentemente do ano de mensuração, equipamento estudado ou profundidade de leitura.