Resumen
A con/ guração e desenvolvimento desta pesquisa objetivaram conhecer como práticas discriminatórias tais como o racismo e o sexismo, podem ser influentes na construção de um cenário suscetível à vulnerabilidade do direito à saúde mental das mulheres negras. Para tanto, a pesquisa compôs um panorama histórico, utilizando o método misto (que faz uma proposta de análise pautada em exposições qualitativas e quantitativas), realizando um trabalho exploratório, por meio de pesquisa bibliográ/ ca, documental e levantamento, na tentativa de traçar um per/ l das mulheres negras mais suscetíveis a desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMC?s); conhecer como os pro/ ssionais da saúde lidam com as demandas causadas pelo preconceito de cor, raça e gênero no setor público e privado, além de aliar os conhecimentos por meio da interdisciplinaridade. Este estudo apresenta como resultado geral que, sim, a mulher negra, por se encontrar com índices de desenvolvimento humano em descompasso com os dos outros indivíduos, encontra-se mais suscetível a desenvolver TMC?s; e que o SUS não possui políticas públicas de atendimento que abranjam de forma plena a mulher negra.Palavras-chave: Direito à saúde mental, mulher negra, racismo, sexismo, políticas públicas.