Resumen
O presente artigo consiste numa discussão crítica sobre as políticas de preservação dos centros históricos brasileiros que defendem a permanência e a defesa dos grupos e culturas locais, mas que, na prática, assemelhamse ao processo de gentrificação que acirra problemas de moradia por inserir nesses espaços o consumismo da cultura. O processo de gentrificação associado aos interesses empresariais inevitavelmente expulsa os moradores dessas áreas consideradas patrimônio para a criação de paisagens de poder, em detrimento do vernacular, para fins de exploração comercial. Isso cria novas centralidades que proporcionam maiores retornos aos investimentos financeiros realizados.