Resumen
O presente artigo busca compreender um momento de transformação da cidade em sua relação com o seu litoral, a partir de novos hábitos culturais que surgem na Europa no Século XVII, relacionados inicialmente ao uso das aguas em termas e balneários naquele continente, e sua transposição para o Rio de Janeiro no século XIX, criando uma cultura de uso da praia e da natureza. Através do estudo de um álbum de fotografias de uma família alemã em Paquetá, uma pequena ilha na Baia de Guanabara, o trabalho visa analisar novos hábitos que estrangeiros trazem para a cidade, em especial em relação ao lazer e a natureza, e como isso influenciou a formação urbana da cidade. Utilizando as fotografias e a bibliografia sobre balneários, lazer, turismo e a história do Rio de Janeiro, o trabalho traz um olhar sobre as origens da relação entre a tradição e a transformação urbana partir de então.