Resumen
O desejo de progresso, estimulado pela crescente industrialização de Campinas, implica em uma total mudançaa na imagem citadina a partir dos anos trinta do século XX. Um plano estratégico de transformação e controle do crescimento da cidade se sobrepõe às intervenções pontuais solicitadas pelos prefeitos ou sugeridas por vereadores e engenheiros da prefeitura; e o contato com os recentes "manuais práticos" de urbanização europeus e norte-americano, bem como a consolidação da Escola Politécnica de São Paulo, elevando a nível nacional o nome de seus profissionais, farão com que os politícos campineiros desenvolvam formas de viabilizar o desenvolvimento urbanístico na cidade. Pautadas, sobretudo, nos problemas de circulação, as teorias urbanísticas do início do século XX se deterão nos espaços públicos: estradas, avenidas, ruas, praças e jardins, propondo mudanças profundas na estrutura e organização da cidade. Aliadas à circulação, as alterações na imagem urbana implicarão também em novas tipologias arquitetônicas e paisagísticas.