Resumen
A gestão da inovação tem assumido papel importante no contexto empresarial atual como forma de obtenção de lucros, eficiência nos processos e flexibilidade estrutural, aspectos importantes para a competitividade e consolidação da organização no mercado. A intenção deste estudo teórico-empírico é analisar o processo de gestão da inovação nas instituições bancárias, tomando-se para estudo o Banco do Estado de Sergipe (Banese) e utilizando-se como ferramenta de análise uma auditoria interna da inovação, consoante modelo proposto por Tidd, Bessant e Pavitt (2008), que se baseia em cinco dimensões: estratégia, processos, organização inovadora, relacionamentos e aprendizagem, sendo o resultado apresentado sob a forma de gráfico radar. Após aplicação de questionários aos gestores dos departamentos do Banese envolvidos com inovação, foram analisadas as respostas, por meio das dimensões do modelo, atribuídos conceitos e identificadas fragilidades, que implicaram sugestões de melhoria, importante contribuição desta pesquisa. Como resultado, verificou-se a carência na disseminação da cultura da inovação com foco no cliente e na competitividade, necessidade de convergência das ações de inovação com o plano estratégico da empresa e de mensuração dos resultados dos projetos inovadores, que devem ser priorizados, com interação entre as unidades departamentais e com os agentes externos de fomento à inovação.