Resumen
Para a produção de grãos torna-se necessário atender as demandas nutricionais, para o milho vem sendo considerado o uso da bactéria Azospirillum brasilense. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico e produtivo do milho, em função da inoculação das sementes com Azospirillum brasilense (estirpe AbV5) e aplicação de diferentes doses de N em cobertura. O trabalho foi realizado com delineamento em blocos inteiramente casualizados com quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram: T1: sem inoculação+100 kg ha-1 uréia; T2: sem inoculação+200 kg ha-1 uréia; T3: inoculação+100 kg ha-1 uréia e T4: inoculação+200 kg ha-1 uréia. Sendo a adubação se plantio com 400 kg ha-1 05-25-15. Foram observadas variáveis altura e diâmetro e os componentes de produtividade. O uso da bactéria associada com diferentes doses de N não apresentou diferença significativa em parâmetros morfológicos da planta. Nos componentes de produção, a inoculação+200 kg ha-1 de uréia em cobertura obteve o melhor desempenho no peso médio de espiga, massa de grãos e produtividade. Vale ressaltar que, variáveis agronômicas, clima e estirpe da bactéria inoculada podem influenciar nos resultados obtidos. Logo, novas pesquisas devem ser realizadas avaliando a influência da inoculação via semente.