Resumen
A literatura que analisa a independência dos bancos centrais pertence ao debate intitulado regras versus discricionaridade. Desde a proposta de Rogoff (1985), economistas e responsáveis pela política monetária têm dado atenção especial à possibilidade de que o aumento da independência do banco central é capaz de garantir baixa taxa de inflação. O principal argumento de Rogoff é baseado na idéia de que um presidente de banco central conservador (avesso à inflação), poderia contribuir na eliminação do viés inflacionário inerente à condução da política monetária. Dez anos depois, Walsh (1995) incorporou à análise uma estrutura que combina contratos ótimos e a teoria do agente-principal como alternativa à idéia do conservadorismo. O presente artigo faz uma análise comparativa entre Rogoff (1985) e Walsh (1995).