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Participação das mulheres casadas no mercado de trabalho: um estudo com base nos microdados das PNADs

Roberto Alves de Lima    

Resumen

Investiga-se de que forma e com qual intensidade algumas características pessoais e familiares atuam sobre a participação das mulheres casadas na força de trabalho da Região Metropolitana do Recife (RMR) e da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Sob a ótica individual, considerou-se a idade e a escolaridade. Com relação à família, pesquisou-se o tamanho, a renda e o número de filhos com no máximo dez anos de idade. Utiliza-se um esquema metodológico com base no Modelo Linear de Probabilidade e no Modelo Logístico, que permitem estimar as probabilidades de que uma mulher casada, pertencente a determinados agrupamentos familiares, integre a população economicamente ativa. Entre as conclusões, demonstra-se que a escolaridade detém o mais alto poder de explicação sobre a maior participação das mulheres casadas no mercado de trabalho. Esse efeito positivo é ainda maior na RMR, especialmente se a mulher possuir doze ou mais anos de instrução. Por outro lado, a renda familiar que atua no sentido de contrair a oferta de trabalho das mulheres casadas apresenta efeitos menos intensos sobre a força de trabalho da RMR. Mostra-se, também, que o efeito negativo da renda familiar sobre o engajamento da mulher casada na população economicamente ativa, tende a se estabilizar na RMR para valores superiores a cinco salários mínimos, enquanto que para a RMSP isso só acontece para rendas familiares superiores a dez salários mínimos. Efeitos diferenciados, entre as regiões estudadas, ainda são encontrados para as variáveis que representam número de fllhos menores e tamanho da família.