Resumen
A atual ofensiva capitalista à previdência dos trabalhadores brasileiros é legitimada pelo discurso do combate aos supostos ?privilégios? dos servidores públicos. Diante disso, este artigo teve como objetivo geral submeter este argumento a uma análise crítica e, como objetivo específi co, buscou apontar que a contrarreforma previdenciária dos servidores públicos é um mecanismo de expansão da ?previdência privada?, conformando uma relação dialética entre contrarreforma e privatização. À luz da perspectiva teórico-metodológica marxista, a trajetória percorrida confi rmou a hipótese de que a retórica dos ?privilégios? é extremamente funcional ao capital, pois incita a fragmentação dos trabalhadores, oculta o fato de que os capitalistas são os verdadeiros privilegiados do fundo público no país e encobre o interesse na privatização.Palavras-chave: Privilégios, privatização, contrarreforma, previdência dosservidores públicos.