Resumen
Este texto aborda a mobilidade do trabalho sob a lógica da superexploração do trabalho no contexto do (neo)desenvolvimentismo. Visa analisar a des-re-territorialização de trabalhadores provocada por processos pertinentes ao avanço capitalista na Amazônia. Tem por base um estudo sobre transformações sociais e mobilidade do trabalho e pesquisa empírica efetivada no município paraense de Barcarena, onde a implantação de fábricas e portos transformou a vida da comunidade local. Constata que grande contingente de trabalhadores foi inserido no mercado capitalista de trabalho e transformado em peões do transporte e do trecho para garantir a superexploração. Considera que as localidades envolvidas se tornaram territórios de exploração e passagem, sem a presença de qualquer processo local que poderia ser denominado de desenvolvimento regional.Palavras-chave: Trabalho, migração, Amazônia, Barcarena.