Resumen
Este artigo discute de que maneira Prebisch e Fajnzylber, dois autores representativos do pensamento cepalino, interpretaram a crise do padrão de industrialização vivida pelas economias latino-americanas a partir de meados dos anos setenta (OU dos anos 1970). O foco do trabalho é o papel da tecnologia e da distribuição de renda no crescimento, variáveis que têm papel significativo na configuração da crise. O trabalho compara as idéias dos dois autores nesse âmbito e resgata a crítica de tradição cepalina aos resultados do processo de industrialização substitutiva em meados dos anos 1970 e 1980. Argumenta-se que, mesmo pertencendo a uma mesma tradição teórica, existe uma diferença chave na forma em que os dois autores visualizam a viabilidade do capitalismo periférico.