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ARTÍCULO
TITULO

INFLUÊNCIA DO ARRANJO ESPACIAL DO MILHETO EM RELAÇÃO AOS ESTÁDIOS FENOLÓGICOS E UNIDADES TÉRMICAS - 10.14688/1984-3801/gst.v7n1p37-47

Antonio Carlos Torres da Costa    
Rafael Priesnitz    

Resumen

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do arranjo espacial do milheto em relação aos estádios fenológicos e unidades térmicas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x4, com quatro repetições. Foram utilizadas duas cultivares (Comum e IPA-BULK 1), conduzidas em quatro espaçamentos entre linhas (20, 40, 60 e 80 cm) em parcelas de 12m2. Utilizou-se como densidade de semeadura 25 kg ha-1 de sementes para todos os tratamentos. A semeadura foi realizada manualmente, em outubro de 2008. Em cada parcela, foi feita a avaliação visual em 10 plantas escolhidas, aleatoriamente, para a identificação dos estádios fenológicos. Também avaliou a quantidade de unidades térmicas necessárias para iniciar cada estádio. Os resultados obtidos neste trabalho apontaram que, independentemente da cultivar utilizada, não há efeito significativo no número de dias para a cultura atingir os estádios fenológicos. O espaçamento entre linhas influenciou significativamente na fenologia e no acúmulo de unidades térmicas necessárias para atingir cada estádio. O aumento do espaçamento entre linhas aumentou o ciclo do milheto. Para atingir o florescimento e a maturação fisiológica, o milheto cultivado no espaçamento de 80 cm entre linhas necessitou, respectivamente, de 5,7 % e 3,5% a mais de unidades térmicas em relação ao espaçamento de 20 cm. 

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