Resumen
O ensino de climatologia, nos dias de hoje, sofre com uma incômoda discussão, muitas vezes inerte e superficial referente às mudanças climáticas globais. Tal comportamento verificado não apenas em sala de aula abdica de um raciocínio dialético em favor de uma perspectiva do ?políticamente correto?, abordado por Collischonn e Fialho (2007). Em um mundo de incertezas e avanços geotecnológicos é muito difícil encontrar opiniões convergentes. E por isso, é de se estranhar que o tema das questões climáticas globais, seja aceito sem reflexões, como se o determinismo climático imperasse novamente. E isto se torna mais grave em ambientes universitários de formação de professores, local fonte de disseminação de ?saberes científico?, que não são ?verdades absolutas? nas escolas, onde os alunos aceitam a informação de maneira inquestionável, ampliando a sensação de ?certeza?, corroborada pela cobertura jornalística. Nesse cenário, o presente trabalho buscará refletir sobre o clima e o tempo, temas de interesse secular, no ambiente acadêmico e escolar, a fim de discutir neste artigo os problemas inerentes a transposição dos conhecimentos climatológicos produzidos pela academia até os bancos escolares, a fim de reduzir o fosso entre a universidade e a escola, bem como os desafios de aperfeiçoar os métodos de ensino no meio acadêmico, que agora contam com a possibilidade de novas geotecnologias para o processo de ensino e aprendizagem.