Resumen
O papel do Plano de Avenidas (Francisco Prestes Maia, 1930), e dos instrumentos normativos que garantiram sua implantacao, deve ser explorado para alem das decisoes viarias que orientaram os vetores de crescimento da cidade de Sao Paulo. A forma da cidade que se reconstruiu com o alargamento das novas avenidas foi definida por intencoes academicas que respeitavam a matriz do quarteirao como peca integral; simultaneamente, a legislacao urbanistica incorporou a verticalizacao como horizonte, fazendo coexistir duas logicas ate entao incompativeis. A arquitetura moderna em Sao Paulo contou, portanto, com o incentivo oficial em seus primeiros exemplos, concentrados nas zonas de expansao do Centro, territorio ordenado por uma ocupacao tradicional de quarteirao. E neste cenario de miscigenacao que foram gestados alguns dos mais significativos edificios da arquitetura contemporanea paulistana: desvendar os criterios normativos que os forjaram e a tarefa assumida por este trabalho.