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ARTÍCULO
TITULO

ONDA DE FRIO? ANÁLISE DE DIFERENTES MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO

Maikon Passos Amilton Alves    
Rafael Brito Silveira    
Daniel Pires Bitencourt    
Alberto Elvino Franke    

Resumen

Episódios de extremos de temperatura, por vezes, são negligenciados como desastres no Brasil. Maior atenção é dada quando são gerados prejuízos para a agricultura, entretanto, os extremos de temperatura ou as ondas de frio (OdF) e as ondas de calor também impactam em outros setores, sem hierarquizá-los quanto a importância. Por mais que uma vertente de climatólogos (talvez a mais evidente) aponte para o aquecimento, de forma geral, da Terra e, seja dada mais importância aos futuros eventos de calor; a maioria das pesquisas aponta para uma intensificação dos eventos extremos, inclusive os de frio. Neste sentido, o presente artigo tem como objetivo central, analisar dez métodos distintos para identificação de OdF, testando-os e comparando-os entre si, em três locais diferentes de Santa Catarina (Lages, Chapecó e Florianópolis), a partir de dados observados de estações convencionais entre 2000 e 2010. Os resultados do número (nº) de OdF detectados pelos dez métodos, por estação do ano, nas três localidades, foram submetidos à Análise da Variância Fatorial com nível de significância de a=5%, para verificar quais métodos são diferentes estatisticamente entre si. Posteriormente, foi aplicado o teste de comparação múltipla de médias de ocorrências de OdF pelo teste Tukey ao nível de a=5%. Todas as análises foram realizadas no software STATISTICA 8.0®?. Os resultados principais demonstraram que os métodos de detecção de OdF variaram, estatisticamente, em função do local e da época do ano, apresentando interação com as estações anuais. O rigor específico de cada método é determinante para o nº de OdF, baseado nos limiares estabelecidos e também no nº de dias. Alguns métodos se destacaram pelo grande rigor na identificação das ondas, outros pelo menor rigor, refletindo no nº total; aqueles que se utilizam da temperatura média (Tméd) foram os intermediários, com a utilização da Tméd espera-se eliminar problemas com locais frios apenas em um momento do dia (amplitude térmica). Por fim, entende-se que a determinação de qual método utilizar depende da finalidade do estudo e, necessariamente, é preciso buscar uma padronização em nível nacional.