Resumen
A Lei de Inovação 10.973/2004 propiciou às universidades o estímulo necessário para a promoção do desenvolvimento econômico do país. Consequentemente, permitiu aos professores pesquisadores das universidades públicas produzirem inovações como resultado de suas pesquisas, por meio do suporte à pesquisa e à transferência de tecnologia. Dessa maneira, faz-se necessário que haja o desenvolvimento da propriedade intelectual alinhado com o mercado. Para isso, existe a necessidade de uma interação entre os detentores do conhecimento e os centros produtivos. Sendo assim, esse artigo trata-se de uma pesquisa exploratória sobre a temática, de forma que gere uma discussão no meio acadêmico sobre a necessidade de desenvolver tecnologias que de fato possam ser incorporados pelo mercado. Além disso, possui uma abordagem qualitativa na construção do referencial teórico, e quantitativa na análise dos dados, sendo que estes foram recuperados na base do INPI e exportados para o Microsoft ExceI, para o tratamento e análises das informações. Após as padronizações de acordo com a Classificação Internacional de Patentes (IPC) e por estado, os dados foram interpretados e inter-relacionados com o contexto da economia de cada estado da região nordeste, por meio de dados secundários. No entanto, ficou evidenciado que apesar das instituições de ensino buscarem solicitar a proteção de seus ativos, tais tecnologias não possuem uma relação com as demandas dos centros produtivos.