Resumen
O trabalho procura discutir como se deu no Brasil a construção de um sistema de saúde que, mesmo após a reforma sanitarista da década de 1980, mantém grande parte da população à margem de seus serviços, excluída apesar da diretriz de atendimento universal e igualitário preconizado pela Constituição Federal de 1988 que, ademais, inovou ao prever a integralidade do sistema, descentralização de sua gestão e participação popular. Como a Administração Pública não consegue lidar com esse problema, ele é exportado para o gabinete dos juízes.