Resumen
O presente artigo resulta de pesquisa que investiga as transformações nas telecomunicações após a sua privatização, em 1998, tendo como foco o Trabalho nas empresas do Rio de Janeiro. Mostra que esse trabalho foi profundamente flexibilizado e precarizado, também como parte das estratégias adotadas pelo capital, a nível global, para enfrentar mais uma de suas grandes crises, a partir da década de 1970. Aponta, ainda, que a flexibilização das relações de trabalho atinge especialmente determinados grupos (jovens, mulheres, negros), o que compromete as formas de organização e representação dos trabalhadores. Conclui, no entanto, que a análise dos documentos acessados ? fichas de homologação, e-mails de denúncias, Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho ? além de entrevistas com dirigentes sindicais e questionários com demitidos nos permite dizer que há uma resistência dos(as) trabalhadores(as) contra essa lógica da precarização.Palavras-chave: Precarização, desigualdade, gênero, raça, resistência.