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INCERTEZAS NA REPRESENTAÇÃO DA SALUBRIDADE AMBIENTAL ATRAVÉS DE INDICADORES OBTIDOS COM BASE EM DIFERENTES FONTES DE INFORMAÇÃO. ESTUDO DE CASO: BACIA DO RIACHO REGINALDO EM MACEIÓ, ALAGOAS

José Aparecido da Silva Gama    
Geiza Thamirys Correia Gomes    
Vladimir Caramori Borges de Souza    

Resumen

Indicadores têm sido utilizados para representar a qualidade e abrangência na prestação de serviços de saneamento básico. Entretanto, diferentes fontes de informação abordam de forma distinta cada um dos componentes do saneamento. O IBGE, por exemplo, mostra como os usuários acessam (ou usam) determinado serviço, enquanto o prestador do serviço traz sua abrangência e disponibilidade. Assim, a disponibilidade de determinado serviço de saneamento (abastecimento de água, por exemplo) não garante que todos os usuários fazem uso (ou se beneficiam) dele e da mesma forma. Com este trabalho, apresenta-se uma metodologia para composição de um Indicador de Salubridade Ambiental (ISA/Maceió), considerando informações relacionadas à prestação de serviços de saneamento básico provenientes de duas fontes: IBGE (censo 2010) e prestadores municipais de serviços de saneamento. O trabalho resultou em: (i) adaptação de metodologias existentes de cálculo do ISA, considerando informações locais disponíveis; (ii) a composição e (iii) o mapeamento do ISA. A metodologia foi aplicada em estudo de caso na bacia do riacho Reginaldo em Maceió/AL, e os resultados mostraram que a fonte de informação utilizada pode gerar distorções importantes de interpretação do ISA. De maneira geral, a bacia estudada apresenta grande variação nas condições de salubridade ambiental, com setores censitários variando de condição de salubridade muito baixa a alta, considerando a realidade local.

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