Resumen
A proposta se constitui em problematizar espaços sociais que encarnam e reproduzem o lugar socialmente construído da mulher atrelado às concepções de subalternização e subordinação. Diante disso, buscamos compreender como esses elementos, simultaneamente, tecem práticas e discursos desiguais, opressores e violentos, ao passo que tencionam multiplas formas de resistências cotidianas. Estes processos entrecruzam eixos estruturantes da sociedade brasileira, a saber: raça, gênero e classe social. Diante disso, apresentamos pesquisas que visam a reprodução da vida social na sociabilidade do capitalismo contemporâneo trazendo como ponto de partida produções culturais e políticas na realidade que atravessam relações de gênero. A partir das análises críticas, debatemos a construção de múltiplas resistências situadas nas trajetórias sociais de mulheres, pobres, negras e periféricas, inseridas em contextos específicos marcados pela vulnerabilidade social e diversas desigualdades.