Resumen
Apesar de a assistência social ter sido incluída na Constituição Federal de 1988 como uma das políticas de seguridade social, ela tem sido desde então marcada por tensões e resistências entre sujeitos que pertencema classes e a grupos sociais antagônicas. O presente artigo procura, assim, demonstrar, por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, as principais contradições na área da assistência social determinadas pela dinâmica da neoliberalização no Brasil. Particularmente, busca examinar,no contexto da pandemia da COVID-19, as medidas adotadas pelo governo ultraneoliberalde Bolsonaro, que vem reforçando a manutenção de uma estrutura de ações paralelas, focalizadas e seletivas nessa área social, que não se configuram como direitos assistenciais.